Arquitetura Comercial Versus Visual Merchandising

O visual merchandising aplicado à arquitetura comercial

Elaborar um Projeto de Arquitetura Comercial não é tarefa das mais fáceis. Diferente de um projeto residencial, onde atenderemos as necessidades de um núcleo familiar, ou de um único morador, os espaços comerciais são “abertos ao público”, sendo que o proprietário exerce apenas a função de contratante.

O projeto não está endereçado a ele e sim ao seu público.

Fazê-los entender este detalhe é trabalhoso.

Lojas

Em se tratando de lojas, no nosso caso lojas de moda, o ponto de partida não é o gosto pessoal do dono da marca ou o franqueador e sim, o público-alvo: ele sim é o nosso cliente. Só me dei conta disto quando investi em estudos e aperfeiçoamento em Visual Merchandising (VM) e percebi que nem sempre meu gosto pessoal e nem o do contratante prevaleceriam.

O segmento de mercado escolhido é quem dita as regras. O primeiro passo é resolver uma equação nem sempre simples: beleza + técnicas de VM= lucros.

O tamanho da vitrine, a localização das seções, posicionamento da zona de caixa e empacotamento, o tamanho dos provadores, a área de descanso, circulação e estoque compõem a primeira etapa do projeto.

É a partir destas denições técnicas que o VM nos ensina que seguimos para a estética, envolvendo nesta fase uma sintonia entre o perl da marca e os revestimentos, as cores que usaremos, o tipo de iluminação ideal, passando pelos equipamentos de exposição entre tantos outros detalhes que não podem ser ignorados.

Se a loja estiver localizada em um Shopping, temos várias restrições impostas pela própria arquitetura do empreendimento.

Lojas de rua

Lojas de rua requerem um estudo detalhado que engloba até o sentido do tráfego para posicionamento das vitrinas e a concepção das fachadas.

Em geral as lojas são divididas em quatro categorias de tamanho: lojas pequenas com até 50m², médio porte de 50m² a 200m², grande acima de 200m² e as mega com mais de 1.000m².

Apesar de possuírem áreas diferentes, as técnicas permanecem as mesmas: criar espaços e estratégias que convidem o consumidor a permanecer o maior tempo possível na loja, criando estímulos positivos que resultarão em compras.

A Arquitetura Comercial precisa aliar-se ao Marketing de Varejo, que entre suas vertentes está a promoção ou Comunicação do Ponto de venda (PDV) e isto passa pelo VM como grande estratégia que as marcas dispõem para alavancar as vendas e fortalecer a imagem da marca.

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Fonte: http://www.quitandafashion.com.br/2016/04/arquitetura-comercial-x-visual_13.html